O resultado penaliza o Sporting, que criou os melhores lances, num jogo onde os treinadores mexeram em algumas peças e no qual Carlos Eduardo acabou expulso.
Longe de encher (21 505 espectadores), Alvalade não se deixou vencer pelo frio que caiu sobre o cenário do jogo, um clássico que tendia para valer bem mais do que os 'apenas' três pontos neste arranque de fase de grupos da Taça da Liga.
A primeira parte foi, numa palavra apenas, entretida. Se, fora das quatro linhas, o apoio às equipas era muitas vezes trocado por insultos ao rival, no campo as equipas ensaiavam formas de furar as paredes que estavam montadas.
Sim, em Alvalade, como é habitual nos dérbies, as equipas foram interiorizadas de que a sua construção seria de trás para a frente, dando maior destaque inicial à segurança defensiva.
Talvez por isso tenha tardado tanto a que as oportunidades surgissem, num primeiro tempo em que Ghilas foi o primeiro a tentar,Wilson Eduardo apareceu na cara de Fabiano, Licá fez o mesmo a Boeck e Slimani se mostrou muito mexido e a baralhar as movimentações dos próprios centrais portistas.
Mais do que falar de lances de golo, que existiram nas duas balizas, importa realçar o ligeiro ascendente dos leões de Leonardo Jardim, uma equipa que primou por processos simples para chegar à baliza contrária, no primeiro tempo.
Defesas à procura do ponta-de-lança, que recua para tocar para um médio, com este a servir em profundidade um dos extremos, com este a ir à linha cruzar ou a rumar diretamente para a baliza. Parece um exercício simples e que se aprende nos juvenis, mas que nem sempre se pratica facilmente.
Pois bem, Leonardo Jardim tem esse dom, de cultivar na equipa que jogar simples é fácil e que até pode ser a melhor forma de desbloquear a defensiva contrária, mesmo que isso não se tenha traduzido em golos.
E porquê a execução simples desses processos? O meio-campo portista revelava-se macio a pressionar na zona intermediária e permitia a Adrien Silva (o melhor da primeira parte), vaguear com a bola nos pés e servir diagonais venenosas.
Danilo e Alex Sandro iam remando bem nas investidas ofensivas, mas mostravam-se também pouco astutos no capítulo defensivo. Contudo, nem tudo era mau num dragão que sentiu a falta de Lucho.
Herrera, com raras exceções, mostrava-se certinho e com pulmão para puxar o jogo da equipa, apoiado por um Fernando igual a si próprio e vendo Varela criar desequilíbrios, ainda que fugazes. Carlos Eduardo e Licá, esses, quase não apareceram no primeiro tempo.
Sim, em Alvalade, como é habitual nos dérbies, as equipas foram interiorizadas de que a sua construção seria de trás para a frente, dando maior destaque inicial à segurança defensiva.
Talvez por isso tenha tardado tanto a que as oportunidades surgissem, num primeiro tempo em que Ghilas foi o primeiro a tentar,Wilson Eduardo apareceu na cara de Fabiano, Licá fez o mesmo a Boeck e Slimani se mostrou muito mexido e a baralhar as movimentações dos próprios centrais portistas.
Mais do que falar de lances de golo, que existiram nas duas balizas, importa realçar o ligeiro ascendente dos leões de Leonardo Jardim, uma equipa que primou por processos simples para chegar à baliza contrária, no primeiro tempo.
Defesas à procura do ponta-de-lança, que recua para tocar para um médio, com este a servir em profundidade um dos extremos, com este a ir à linha cruzar ou a rumar diretamente para a baliza. Parece um exercício simples e que se aprende nos juvenis, mas que nem sempre se pratica facilmente.
Pois bem, Leonardo Jardim tem esse dom, de cultivar na equipa que jogar simples é fácil e que até pode ser a melhor forma de desbloquear a defensiva contrária, mesmo que isso não se tenha traduzido em golos.
E porquê a execução simples desses processos? O meio-campo portista revelava-se macio a pressionar na zona intermediária e permitia a Adrien Silva (o melhor da primeira parte), vaguear com a bola nos pés e servir diagonais venenosas.
Danilo e Alex Sandro iam remando bem nas investidas ofensivas, mas mostravam-se também pouco astutos no capítulo defensivo. Contudo, nem tudo era mau num dragão que sentiu a falta de Lucho.
Herrera, com raras exceções, mostrava-se certinho e com pulmão para puxar o jogo da equipa, apoiado por um Fernando igual a si próprio e vendo Varela criar desequilíbrios, ainda que fugazes. Carlos Eduardo e Licá, esses, quase não apareceram no primeiro tempo.
Na segunda parte, os leões entraram melhor. Outra vez ao ritmo de Adrien Silva (Paulo Bento terá que justificar muito bem se não o voltar a convocar), os comandados de Leonardo Jardim carregaram sobre o adversário e as queixas só poderão estar na falta de explosão na finalização.
Depois entrou Lucho e Defour, na tentativa de Paulo Fonseca recuperar um meio-campo que até tinha quantidade, mas que pecava na qualidade (de posse de bola, diga-se).
Com o jogo a quebrar de ritmo, era possível ir lendo os vários recados e provocações que os adeptos leoninos enviavam ao rival. A título de exemplo, «Por mais títulos que ganhem, a vossa força é... banal!», «Quando o ideal é maior que a vida, dá a vida pelo ideal» ou «Paulo Fonseca no Porto, nem a Fernanda gosta de ti».
De volta à circulação da bola, o Sporting afrouxava no ritmo a meio-campo e os laterais Jefferson e Cédric Soares encolhiam-se na hora de subir, pois a frescura já não era a mesma. Por isso mesmo, Leonardo Jardim fez entrar Montero e Carrillo, dois elementos 'fresquinhos' e com ritmo suficiente para serpentearem pela defensiva portista.
Precisamente esse cenário foi o que se verificou ao minuto 74, quando os dois construíram uma bela oportunidade , a qual terminou com um remate de Cédric Soares para intervenção de Fabiano.
A seguir, Vítor Silva tem o melhor lance, em zona frontal, só que Fabiano brilhou em grande estilo e evitou o golo num jogo onde os portistas acabariam com apenas dez jogadores: Carlos Eduardo viu segundo amarelo e consequente expulsão.
Praticamente não mais houve jogo, com exceção de mais uma grande oportunidade desperdiçada por Vítor Silva, que rematou à meia volta em excelente posição, mas ao lado da baliza portista.
Tudo em branco, tudo a nulo no grupo B, onde ainda não há golos.
Depois entrou Lucho e Defour, na tentativa de Paulo Fonseca recuperar um meio-campo que até tinha quantidade, mas que pecava na qualidade (de posse de bola, diga-se).
Com o jogo a quebrar de ritmo, era possível ir lendo os vários recados e provocações que os adeptos leoninos enviavam ao rival. A título de exemplo, «Por mais títulos que ganhem, a vossa força é... banal!», «Quando o ideal é maior que a vida, dá a vida pelo ideal» ou «Paulo Fonseca no Porto, nem a Fernanda gosta de ti».
De volta à circulação da bola, o Sporting afrouxava no ritmo a meio-campo e os laterais Jefferson e Cédric Soares encolhiam-se na hora de subir, pois a frescura já não era a mesma. Por isso mesmo, Leonardo Jardim fez entrar Montero e Carrillo, dois elementos 'fresquinhos' e com ritmo suficiente para serpentearem pela defensiva portista.
Precisamente esse cenário foi o que se verificou ao minuto 74, quando os dois construíram uma bela oportunidade , a qual terminou com um remate de Cédric Soares para intervenção de Fabiano.
A seguir, Vítor Silva tem o melhor lance, em zona frontal, só que Fabiano brilhou em grande estilo e evitou o golo num jogo onde os portistas acabariam com apenas dez jogadores: Carlos Eduardo viu segundo amarelo e consequente expulsão.
Praticamente não mais houve jogo, com exceção de mais uma grande oportunidade desperdiçada por Vítor Silva, que rematou à meia volta em excelente posição, mas ao lado da baliza portista.
Tudo em branco, tudo a nulo no grupo B, onde ainda não há golos.
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