sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Arouca surpreende

 O Benfica voltou a marcar passo em casa diante de uma formação que subiu de divisão. Depois do Belenenses, o Arouca voltou a dar mostras de que os encarnados demonstram muitas fragilidades defensivas e conseguiu um saboroso ponto na luta pela manutenção. Jorge Jesus acabou o jogo com sete homens de características ofensivas, mas não conseguiu melhor que um empate que, apesar de colocar o Benfica na liderança isolada, deixa também a turma encarnada à mercê dos resultados de Sporting e FC Porto.
 Após falta de Fejsa, que foi dobrar uma falha de Bruno Cortez, o Arouca beneficiou de um livre, batido por David Simão para a baliza de Artur, aos 18 minutos.

O guardião brasileiro não fica isento de culpas, mas Bruno Cortez também não, pois não cortou a bola ao primeiro poste. Quem aproveitou para festejar foi David Simão. Aliás, não houve direito a festejos por parte do médio, que foi formado no adversário desta noite.

 Os dois dianteiros foram, de resto, aqueles que mais se evidenciaram no primeiro tempo, não só porque o espanhol marcou o golo da igualdade aos 40 minutos, numa excelente jogada onde se envolveram Gaitán, Maxi e Rodrigo, mas também porque Lima teve uma primeira parte de grande desperdício.

O brasileiro falhou a primeira grande oportunidade de golo do desafio, atirando de cabeça ao lado, e permitiu a Cássio a defesa da noite aos 26 minutos, em novo cabeceamento, desta vez com selo de golo, mas com uma fabulosa intervenção do guardião ex-Paços de Ferreira.

Numa primeira parte dominada pelo Benfica, que teve várias oportunidades para marcar, o Arouca voltou a ter um lance de muito perigo ao cair do pano, só que Roberto deslumbrou-se quando ia isolado para a baliza e atirou para as mãos de Artur.

 E a ofensividade encarnada continuou depois, já que Lazar Markovic, outra vez muito apagado, deu o lugar a Funes Mori. O argentino estreava-se da águia ao peito com um intuito: marcar golo.

Porém, quem o fez foi o Arouca outra vez. A equipa de Pedro Emanuel ia crescendo com o passar dos minutos, num contraste evidente com a do Benfica, a intranquilizar-se à medida que o jogo avançava, e marcou por Serginho, numa jogada onde ficou patente a passividade defensiva dos encarnados.


O Benfica tinha aquilo a que se tinha sujeitado numa segunda parte sem ideias, só que ainda conseguiria reagir. Perante um Arouca cada vez mais encolhido, os encarnados conseguiram descobrir Sulejmani, que foi travado em falta por Balliu, no entender do árbitro Rui Costa.


Penálti assinalado e golo de Lima, que fazia renascer a esperança encarnada. Os últimos minutos foram, pois, de um verdadeiro assalto à baliza de Cássio.

Ivan Cavaleiro, que entretanto também entrou em campo, atirou ao poste e Luisão cabeceou escandalosamente por cima da baliza arouquense
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