O duelo com o Atlético, o primeiro deste ano de 2014, marcou uma mini revolução no onze do FC Porto. Antes da visita ao Estádio da Luz, onde vai defrontar o Benfica na próxima jornada do campeonato, Ricardo, Diego Reyes, Josué e Kelvin foram novidades no onze Paulo Fonseca. O treinador do FC Porto contou também com Alex Sandro, Lucho, Varela e Jackson, enquanto que a baliza voltou a ser propriedade de Fabiano Freitas.
O Atlético, que não vence há sete jornadas na Segunda Liga, procurava no Dragão repetir o feito de 2007. Na altura, a 7 de janeiro, o Atlético - que militava na 2ª divisão B - eliminou os dragões por uma bola a zero. Era, pois, com esperança de repetir a "graça" que o Atlético entrou no palco portista, este sábado.
Estava dado o primeiro aviso por parte dos portistas, que tinham mais iniciativa e, naturalmente, mais posse de bola. O conjunto da Segunda Liga, em zonas mais recuadas e próximas da sua baliza, tentava responder em contra-ataque. Bijou aos 21 minutos, tentou alvejar a baliza portista mas sem perigo.
Não demorou muito a equipa de Paulo Fonseca a abrir o marcador. O guarda-redes Filipe Leão - que demonstrou algum nervosismo na baliza do Atlético – comprometeu as aspirações da sua equipa. Aos 24 minutos, Silvestre Varela abriu o ativo num erro do guardião do conjunto de Alcântara. Varela recebeu de costas para a baliza a bola à entrada da área, rodou e chutou rasteiro; a bola passou por baixo do corpo do guarda-redes e foi "devagarinho" para o fundo das redes. O guarda-redes do Atlético aparentava, pois, ser um Leão "sem garras" na Invicta.
Foi, por isso, sem ponta de admiração que os azuis e brancos ampliaram a vantagem, aos 37 minutos, por Steven Defour. O belga aproveitou para desviar, com um ligeiro toque, a bola de Filipe Leão, depois de de um cruzamento de Kelvin.
Ao intervalo o FC Porto, sem dificuldades, vencia por duas bolas a zero um Atlético que não tinha ameaçado Fabiano Freitas. A equipa de Alcântara, sem fulgor, ia deixando os portistas "passear" o seu futebol. A vantagem de dois golos para os tricampeões nacionais era, por isso, escassa.
Para a segunda parte, pois claro, os adeptos do FC Porto queriam ver mais golos. E, na verdade, não tiveram que esperar muito. O segundo tempo levava dois minutos quando o placard voltou a funcionar. Varela cruzou da direita para o centro da área e Kelvin, com um ligeiro toque, levou a bola a bater num defesa do Atlético e a encaminhar-se para dentro da baliza.
Se ainda existiam dúvidas elas foram aqui dissipadas. O FC Porto tinha a partida ganha e podia começar a pensar no duelo com o Benfica, na próxima semana, para o campeonato.
Até final, a história do jogo bem pode ser contada com os golos. Silvestre Varela, aos 73 minutos, fez o quarto golo. Após muita confusão na área do Atlético, a bola sobrou para Varela, que, com a baliza aberta, empurrou para o quarto da noite.
O quinto golo chegou pouco depois. Ao minuto 75, Josué, de livre, atirou forte e colocado e Otamendi "penteou" a bola para o fundo das redes. No entanto, uma vez mais, o guarda-redes do Atlético ficou "mal na fotografia".
O sexto golo nasceu dos pés de Kelvin. Aos 90 minutos, o brasileiro fechou a contagem na noite do Dragão com um remate rasteiro.
O FC Porto está nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Já o Atlético, depois de ter sido tomba-gigantes em 2007, regressou ao palco portista mas, desta vez, sem o final feliz que teve antes.
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